sexta-feira, 27 de maio de 2011

A saúde do solo é a Sua Saúde

Existe um ditado popular que diz: “Eu sei onde estou pisando”. E nós, sabemos muito bem onde pisamos. Porém pergunto, sabemos cuidar em que estamos pisando? Para alguns, chão, para outros terra, outros ainda pasto, verdade seja dita, tudo isso tem um nome: solo. Visualmente os solos são todos iguais, na pratica não é bem assim. Os solos variam de um lugar para o outro, dificilmente se encontram dois solos perfeitamente iguais. São diversas as maneiras de ver e entender os solos.

Segundo a Wikipédia, o Solo é um corpo de material inconsolidado, que recobre a superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a atmosfera. Os solos são constituídos de três fases: sólida, líquida e gasosa. Essas fases podem ser encontradas em diferentes proporções, dependendo de fatores como tipo de solo e forma de utilização.

Voltando ao nosso cotidiano, para uma dona de casa o solo talvez se apresente na terra que se locomove grudada nos sapatos e se espalha pelos nos cantos da casa, para o motoqueiro, como a poeira que lhe fere os olhos e dificulta a visão, para um engenheiro civil como o material sobre o qual ele tem que erguer seu edifício e para maioria tratam o solo/terra como sinônimo de sujeira.

Porém, para o produtor o solo é muito mais que uma camada de material não consolidado assentada sobre rochas e muito mais que um material constituído de minerais e matéria orgânica, consegue enxergar que o processo de formação do solo é extremamente lento por isso exige cuidado, o solo acima de tudo significa vida, e é dele que vem o sustento de todos, independente de raça, ou de classe social.

Hoje comumente vemos a conseqüência dos maus tratos ao solo, que estão cada dia mais visíveis; a poluição do solo, as queimadas, a contaminação de lençóis freáticos, gases tóxicos, alterações ambientais, agentes poluentes: lixo, esgoto, agrotóxicos, materiais tóxicos. E sem duvida a erosão um dos problemas mais urgentes da humanidade. Ela já arruinou milhões de hectares de terra que antes se cultivavam e já reduziu muitos outros a uma condição definitivamente lastimável. Um exemplo recente em nossas memória foi a tragédia de 2008 em Santa Catarina onde diversos deslizamentos vitimaram dezenas de pessoas.

A maior parte de nossas terras de cultivo estão perdendo constantemente parte de seu solo devido aos métodos de trabalho empregados. A menos que projetemos de forma adequada as terras boas que contamos, teremos um dia que enfrentar uma séria escassez de terras cultivadas. A conservação do solo, embora em alguns de seus fundamentos tenha sido conhecida e adotada pelos agricultores desde épocas remotas, vem, ultimamente, tomando o caráter de uma nova ciência, tal a soma de conhecimento que modernamente vem reunindo, com algumas praticas conservacionistas simples, podemos reduzir bastante as perdas de terra ocasionadas pelas chuvas, pelo lixo jogado em lugar inadequado, e nos sensibilizarmos que cuidar da saúde de nosso solo é cuidar da saúde de nós mesmos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Esse Lixo é Seu?

Segundo dicionários, a palavra “lixo” significa resíduo, sujidade, imundice, etc. A civilização humana processa e utiliza materiais da natureza, mas uma parte deles não é aproveitada. Dessa forma, são rejeitados como lixo. Obviamente ele faz tanto mal tanto para a civilização quanto para a natureza.

Existem três métodos para resolver ou amenizar os problemas do acumulo do lixo: reduzi-lo, reutiliza-lo e recicla-lo.

Aquele palito de fosforo inocente que é jogado no chão , aquela bituca de cigarro que voa pela janela de carros e até aquele miolo de maça que por ser orgânico , pensam que vai sumir rapidinho da calçada, cada um deles tem uma história interessante para nos contar.

Em local úmido, o papel leva três meses para sumir e, em um local seco pode levar muito mais tempo, no caso do jornal pode permanecer intacto por décadas.

No ambiente úmido o fosforo não se decompõe antes de seis meses em clima quente, pode conservar-se por um ano em lugar mais ameno, isso por que o orvalho dificulta a proliferação dos micróbios decompositores e diminuem sua capacidade devoradora.

Um cigarro pode demorar de um a dois anos para se decompor, tempo que as bactérias e fungos digerem o acetato de celulose existente no filtro.

Um chiclete jogado no chão começa a ser destruído pela luz e pelo oxigênio do ar, que o fazem perder a elasticidade e a viscosidade. Como a goma contém resinas naturais e artificiais, além de açúcar e outros ingredientes, o processo pode durar até 5 anos.

Certos resíduos podem provocar grandes efeitos negativos na saúde humana. Metais pesados aumentam a incidência de doenças cancerígenas e de intoxicação. A dioxina aumenta a incidência de câncer e, além disso, provoca má formação dos fetos. As partículas metálicas causam e agravam doenças respiratórias. O dióxido de enxofre (SO2) causa e agrava as doenças respiratórias e a irritação das vias respiratórias. O monóxido de carbono (CO) diminui a taxa de transporte de oxigênio no sangue e, no caso extremo, é fatal. Óxidos de nitrogênio diminuem a resistência imunológica, causam irritação das vias respiratórias e agravam as doenças respiratórias.

Sabendo disso é necessário mais atenção com a sua saúde por que o lixo é um assunto sério.