quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lâmpada Fluorescente, evite a contaminação

Essas lâmpadas são extremamente toxicas, podem contaminar o lençol freático com o mercúrio e contaminar também os humanos. O mercúrio tem efeito acumulativo e a exposição prolongada causa danos pulmonares, renais e neurológicos causando doenças como o mal de minamata.

No Japão em 1953 na região de Minamata, houve o primeiro caso de lesão comprovado no sistema nervoso central, em moradores perto desta região. Uma industria plástica utilizava o Mg (Mercúrio) como catalisador na produção de plástico, chegando a contaminar a Bahia de Minamata, e assim a biota existente na região.

A água e os alimentos ingeridos como verduras e peixes foram fontes de contaminação. Mais de 1.300 pessoas morreram intoxicadas com esses sintomas conhecidos como mal de Minamata ou Doença de Minamata. Os médicos ficaram confusos com os sintomas: convulsões severas, surtos de psicose, perda de consciência, febre alta e coma.

Após as pesquisas e de mais vitimas fatais, os médicos constataram que as pessoas sofreram envenenamento por mercúrio em decorrência do consumo de peixes da Bahia. Alem das conseqüências físicas terríveis, a doença é transmitida geneticamente, acarretando o nascimento de crianças com deformações ate 1997, mais de 12.500 haviam sido reconhecidas pelo governo japonês como “vitimas de Minamata”.
Quando a lâmpada é quebrada, libera o gás toxico. O interior do tubo das lâmpadas fluorescentes é revestido com uma poeira fosforosa contendo diferentes metais, entre os quais: vapor de mercúrio.

Confira os Procedimentos Recomendados:

Nunca tirar os pinos de contato elétrico das Lâmpadas fluorescentes, pois o vapor de mercúrio pode ser liberado;

Não use equipamento de aspiração para a limpeza;

Caso quebre acidentalmente, abra todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação e ausente-se do local por no mínimo 15 minutos;

Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico. Evite o contato do material recolhido com a pele;

Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem;

Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico evitando a continua evaporação do mercúrio liberado;

Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.

O que Fazer com as Lâmpadas?

O revendedor e o fabricante tem responsabilidade socioambiental e legal de receber de volta as lâmpadas queimadas e providenciar sua descontaminação. Portanto, quando comprar sua lâmpada nova, faça a devolução da que se encontra queimada nos próprios locais de revenda.

O lixo que não é lixo


Parece que tudo que não nos serve mais é lixo, entretanto o que para nós é lixo para outros é fonte de renda ou mesmo sobrevivência. Se não gostamos mais de uma roupa… vira lixo? Os restos de alimentos… viram lixo? Os papeis que não nos servem mais… viram lixo?

Basta imaginar que centenas e centenas de catadores de lixo vivem e ganham seu pão do nosso lixo. Então há de se considerar que descartamos muitas das vezes algo que serve para reutilização ou reciclagem.

Se estivermos jogando alimentos no lixo, por certo estamos comprando em quantidades acima do que propriamente consumimos. Será que já não é hora de deixar o consumismo de lado e partimos para um consumo mais consciente?

Sabemos que não há como não produzir lixo, entretanto podemos reduzir o volume diário. Levando-se em consideração que cada pessoa produz o equivalente a 300 quilos anuais de lixo o cenário torna-se alarmante se somados aos 6.400 bilhões de habitantes no planeta.

Algumas medidas devem ser tomadas,independente de situação financeira ou status social de cada um. Temos que repensar nossos padrões de consumo e reduzir a produção de lixo.

A redução do volume diário, a separação da produção há de ser realizada de forma a proporcionar a reutilização e reciclagem do lixo, uma vez que ao juntarmos os materiais recicláveis ou reutilizáveis com outros materiais não reaproveitáveis estamos impactando o meio ambiente e dificultando ou impossibilitando a reciclagem ou reutilização.

Devemos pensar duas vezes antes de descartar qualquer material de forma a separar o reaproveitável do lixo propriamente dito.