quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quanto Vale a Natureza

Certamente todos nós, em algum momento na vida, já ouvimos essa expressão: “… natureza não tem preço…”

De fato, isso não é verdadeiro. A natureza tem preço sim. Entretanto, culturalmente a cabeça do ser humano funciona assim: se não tem preço, não tem valor, e se não tem valor, pouco importa!

Ao longo dos séculos, o ser humano tratou a natureza como um sistema sem valor, talvez por acreditar de forma instintiva, que era abundante e infinita. Hoje, o próprio ser humano descobriu que a natureza tem preço, tem valor econômico e não é infinita.

Todos nós temos valores e conceitos dos quais fazemos o nosso propósito de vida para sermos pessoas melhores a cada dia. Quais são seus propósitos para o meio ambiente, você é capaz de abrir mão de algum conforto, como 1 minuto a menos no banho para defender o meio ambiente?

O bem-estar da humanidade e da grande maioria das atividades econômicas depende de um ambiente natural saudável. Para isso é necessário respeito com o planeta, faça a sua parte, ao menos tente mudar, você vai notar que não é tão difícil, o planeta agradece.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Água nos olhos dos outros

Um novo ano se inicia e, desejos de mudança, novas promessas e quem sabe um mundo melhor. Foi o que muitos esperavam nesse começo de 2011, mas, a realidade é que, o analfabetismo em relação à natureza e os cuidados com ela, nos mostra outro panorama.

Infelizmente as escolas só lembram da natureza no dia da arvore, o que é lamentavelmente muito pouco para os riscos que a natureza pode nos oferecer quando ignorada e maltratada.

Não sei até quando os governantes e responsáveis pela educação deste país e do mundo vão esperar para inserir a disciplina Educação Ambiental nas escolas.

A ignorância e silêncio humano são quebrados com tragédias e mais tragédias (infelizmente) em todos os janeiros de nossas vidas.

Quando ignoramos e ou desrespeitamos a educação ambiental, a natureza não nos deixa de ensinar, porém, com uma dura lição, passamos a sermos vitimas de catástrofes climáticas. Esse é o nome dado a quem não respeita os limítrofes de construção e habitação urbana.

O incrível é que toda ocupação e ou construção irregular é assessorada por nossos governantes que levam água, luz e esgoto onde não era para chegar à habitação. Afinal o interesse de defender os votos são maiores que o de defender a natureza. (O Filme Tropa II retratou isso)

Quem é o culpado quando a tragédia acontece? População culpa governo que culpa população e assim fica. O fato é que as pessoas continuam a ocupar áreas de riscos. E os municípios, estados e união continuam omissos.

Difícil dizer de quem é a culpa, por que quem não tem onde morar se abriga em qualquer lugar mesmo sendo uma área de risco, e ainda pagando o preço as vezes com suas próprias vidas.

A destruição, a dor de muitas famílias que perderam seus entes queridos e suas casas estão à mostra em todos os jornais, e por mais que as pessoas se sensibilizem e contribuam enviando mantimentos, jamais suprirá a dor de quem perdeu tudo, de quem já morava em áreas de risco por não ter escolha e agora não sabe para onde vai e nem como vai ser.

Cabe a nós Brasileiros pensar mais em quem votamos para governar, para aprovar projetos, por que quem recebeu 62% de aumento no seu salario precisam trabalhar mais e lutar para o bem estar dessas pessoas. Educação ambiental é algo urgente e indispensável para nós mesmos.